domingo, 13 de julho de 2008
Trago de mim um trago pra mim
Te tateio em pedaços de tempo que meus gritos trazem para aqui. Aqui dentro. Onde o vento que não pára arrasta pra mim aqueles cacos do momento que eu tenho você. Tenho? Tive, terei. Conjugação febril dos meus gestos-furtos que roubam o que eu imagino quando te trago pra mim. Sou ladrão de mim.
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1 comentário:
Um instante furtado, ninguém percebe quando foi levado. Apenas o ar é que nos falta...
Sensacional a sensação de visualizar os cacos do poema se encaixando. A atmosfera está ali!
Sensacional!...
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