domingo, 27 de julho de 2008

Pergunta

Eis que te pergunto, de soslaio,
disfarçadamente, em meio à minha poesia
se queres vir comigo e fazer-te estrela.
Quero saber se, tão sorrateiramente,
decidirás desta vez vir comigo –
qual cão seguidor –
num destino sem rumo,
sem futuro, sem promessas,
sem fama, sem nada
senão meu amor?

Do âmago do meu ser,
do centro do meu corpo,
do fundo de minh'alma,
sai o fogo que me consome.
E ele é todo dirigido a ti.

(21.02.2007)

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