terça-feira, 31 de agosto de 2010

Nunca!

O nunca nunca existiu.
Não é algo, não me atinge.
Não me vê nem reconhece.
Pobre dele, jamais esteve nem estará.
Que horas chegará?
Em tempo algum,
nunca...

Mas o pra sempre...
O sempre é culpado do nunca.
Como pode o amanhã deixar de ser?
Nunca!
Mas é o pra sempre que se vai e deixa esse vazio,
Um gosto amargo-nunca-mais.

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